All i ever wanted.All i ever needed is here in my arms.Words are very unnecessary. They could only do harm...
Thursday, April 23, 2009
Ontem assisti na RTP África, a trechos da entrevista realizada ao primeiro-ministro português, José Sócrates. Os jornalistas escolhidos foram a Judite de Sousa e o José Alberto Carvalho. Quanto mais via a entrevista, mais me convencia que estava a assistir a uma série policial, em que um polícia faz de bom e o outro de mau. Neste caso o José Alberto era o bonzinho e a Judite a má. Não tinha nada contra a Judite de Sousa até ontem à noite. Tudo bem que gosto do Sócrates, mas percebi claramente que ela não suporta o homem e isso estava explícito na atitude, na forma como posicionava o corpo e o modo desafiador com que olhava para ele. A obrigação dela era ser imparcial e não fazer daquela entrevista um circo de mau gosto. De vez em quando o José A. Carvalho punha água na fervura, falando com o primeiro-ministro num tom mais neutro, mas digo, foi uma coisa terrível de se ver.
Tudo bem que o homem está a ser acusado de corrupção no caso Freeport. Que mentiu ou omitiu sobre a sua formação académica, mas não era preciso tratá-lo assim. Houve uma altura em que pensei que o Sócrates se ia levantar da cadeira e pôr-se a milhas...ainda bem que não o fez.
Gosto dele, ainda que a maioria dos portugueses não o suporte.
Diz-lhe ela com um sorriso matreiro, enquanto parte mecânicamente o croissant que tem à frente:
- Então se um dia te for visitar, vais ser um bom guia turístico?
Ele termina de bebericar o café, poisa a chávena e responde:
- Claro, e se queres saber, a última vez que fui guia turístico de uma mulher, ela tornou-se minha namorada...
Wednesday, April 22, 2009
Quando criei este blogue fi-lo, sabe lá Deus porquê. Nunca tive a ideia de tornar isto num diário, mas a verdade é que estou apaixonada e só me apetece escrever sobre amor e derivados. Ou seja, corro o risco deste blog se tornar um blogue lamechas. Não digo que seja esse o rumo a tomar - até porque não gosto de blogs lamechas e odiaria ver o meu tornar-se um - mas dêem-me tempo até esta paixão estar mais a frio, para eu puder raciocinar como antes e escrever sobre temas menos melosos.
Bom, eis o que se passa. Tive a ideia de colocar aqui algumas perguntas e gostava que vocês me respondessem. Desta forma estarão a ajudar um coração, prestes a rebentar de paixão (ena, até rimou). Pensem nisto como um questionário, ok?
Cá vai:
- é normal estar super apanhada por um tipo com quem saí apenas 3 vezes? (há um ano que andava doida para sair com ele)
- fará sentido dizer-lhe que estou doidinha por ele? (o rapaz deu-me alguns sinais que também gosta de mim, mas talvez isso seja indiferente)
- como é que faço para aprender a gerir esta ansiedade que me está a matar aos poucos e o que fazer com isto que sinto? Preciso extravasar, sabem?
Pronto. Não vos incomodo mais com as minhas dúvidas sentimentais. Se quiserem aproveitar para contar histórias vossas, estejam à vontade.
Friday, April 17, 2009
Correndo o risco deste blog virar um diário...
Gostava que estivesses aqui. À minha frente. Que me olhasses com esse teu ar maduro e tímido e ouvisses o bater do meu coração. Este meu coração que palpita, vive e revive sentimentos já conhecidos e tantas vezes sentido.
É em ti que penso quando descanso os meus ossos extenuados de mais um dia sem ti. Acordo com as palavras que deixaste escritas no meu telefone e desejo apenas por um segundo, puder dizer que sim, que gosto de ti.
Partiste por ora e não sei quando voltas. Talvez também tu não saibas quando regressas a esta terra quente e perdida entre as sombras de amores estéreis e encarniçados. Batem à porta do escritório e imagino que sejas tu do outro lado. Suspenso por um fio de saudade e magia. Abro a porta para descobrir outro ser. Outro alguém que não tu.
Não sei se pensas em mim nessa tua vida corrida e friorenta. Se imaginas o estado lânguido em que se encontra o meu pobre e rico coração. Desconheço com que lençóis fazes a tua cama e qual a marca do teu perfume.
É em ti que penso quando descanso os meus ossos extenuados de mais um dia sem ti. Acordo com as palavras que deixaste escritas no meu telefone e desejo apenas por um segundo, puder dizer que sim, que gosto de ti.
Partiste por ora e não sei quando voltas. Talvez também tu não saibas quando regressas a esta terra quente e perdida entre as sombras de amores estéreis e encarniçados. Batem à porta do escritório e imagino que sejas tu do outro lado. Suspenso por um fio de saudade e magia. Abro a porta para descobrir outro ser. Outro alguém que não tu.
Não sei se pensas em mim nessa tua vida corrida e friorenta. Se imaginas o estado lânguido em que se encontra o meu pobre e rico coração. Desconheço com que lençóis fazes a tua cama e qual a marca do teu perfume.
Gosto do teu perfume. Esse cheiro acre e doce ao mesmo tempo. O cheiro com que registas a tua presença no mundo. Gostava de reter a tua essência num lenço, numa camisa… poderia sentir o teu perfume sempre que me martirizasse com músicas nostálgicas prenhes de amor.
Olho fixamente para o número de telefone que me deixaste. Quero ligar e ouvir-te do outro lado. Dizer-te, que bom saber-te aí e ouvir-te. Escuta o meu ritmo cardíaco e absorve a linguagem deste amor por nascer. Mas retenho os meus gestos porque sou cobarde ou talvez porque tenha de me manter fiel às regras do jogo.
Quando à noite me atiro para a minha cama de nuvens, evoco a tua imagem de luz branca e peço ao universo que nos atire nos braços um do outro, assim que chegares. E como sempre, chegas até mim em sonhos. Sorridente e de mão estendida. És a minha esperança disfarçada nesse forte sotaque francês. E eu o que sou? Uma alma virtuosa, desejosa de ti. Ou um coração aberto, liberto de fantasmas e esqueletos bem escondidos no fundo do armário.
Gostava que estivesses aqui meu querido. Que me tocasses e desfizesses o corpo em pó de estrelas brilhantes. Que me segurasses nos braços e olhasses com olhos de ver. Que me visses…que me visses sem estas cancelas imaginárias. E me abraçasses como naqueles dias escuros em que eu, sozinha e sem saber da tua existência, chorava a alma até que aqui nascessem flores…
Olho fixamente para o número de telefone que me deixaste. Quero ligar e ouvir-te do outro lado. Dizer-te, que bom saber-te aí e ouvir-te. Escuta o meu ritmo cardíaco e absorve a linguagem deste amor por nascer. Mas retenho os meus gestos porque sou cobarde ou talvez porque tenha de me manter fiel às regras do jogo.
Quando à noite me atiro para a minha cama de nuvens, evoco a tua imagem de luz branca e peço ao universo que nos atire nos braços um do outro, assim que chegares. E como sempre, chegas até mim em sonhos. Sorridente e de mão estendida. És a minha esperança disfarçada nesse forte sotaque francês. E eu o que sou? Uma alma virtuosa, desejosa de ti. Ou um coração aberto, liberto de fantasmas e esqueletos bem escondidos no fundo do armário.
Gostava que estivesses aqui meu querido. Que me tocasses e desfizesses o corpo em pó de estrelas brilhantes. Que me segurasses nos braços e olhasses com olhos de ver. Que me visses…que me visses sem estas cancelas imaginárias. E me abraçasses como naqueles dias escuros em que eu, sozinha e sem saber da tua existência, chorava a alma até que aqui nascessem flores…
Monday, April 13, 2009
“Speech destroys the functions of love, I think...that’s a hell of thing for a writer to say, I guess, but I believe it to be true. If you speak to tell a deer that you mean no harm, it glides away with a single flip of its tail. The word is the harm. Love isn’t what these assholes poets like McKuen want you to think it is. Love has teeth, they bite; the wounds never close. No word, no combination of words, can close those lovebites. It’s the other way around, that’s the joke. If those wounds dry up, the words die with them. Take it from me, I’ve made my life from the words, and I know that is so.”
Stephen King - The Body
São estes os dias
O dia ficou repentinamente cinzento e apanhou-a sentada na esplanada do café. Fechou o livro e começou a admirar os primeiros sinais de chuva. Apertou o casaco e encolheu-se na cadeira. Deu mais um gole no café que escaldava à sua frente e estendeu a mão ao homem sentado na cadeira ao lado. Fechou os olhos curiosos e deixou-se invadir pelo pré-cheiro a relva molhada. E então veio a primeira leva de chuva. Chuva grossa e melodiosa. Sentiu que lhe apertavam a mão com força e veio-lhe um arrepio à espinha. Mostrou o sorriso branco e num ápice saltou da cadeira e foi pular à chuva. Ali, debaixo de uma carga de água torrencial, lavou a alma de cor indefinida. Ela não sabia que estava triste até ter sentido a verdadeira felicidade ensopar-lhe os ossos e os pensamentos negros...
Thursday, April 9, 2009
Vem
Além de toda a solidão
Perdi a luz do teu viver
Perdi o horizonte
Está bem
Prossegue lá até quereres
Mas vem depois iluminar um coração que sofre
Pertenço-te até ao fim do mar
Sou como tu
Da mesma luz
Do mesmo amar
Por isso vem
Porque te quero consolar
Se não está bem
Deixa-te andar a navegar
Vem (além de toda a solidão) / Madredeus
Wednesday, April 8, 2009
Ela já passou dos 30 e viveu grande parte da sua vida, com o coração fechado. Um dia decidiu abrir-se e foi quando ele chegou. Também ele mudara: vinha mais leve, bonito e disponível. Decidiram sair para jantar. A conversa durou horas. Ele escolheu o vinho, o restaurante e tentava impressioná-la com o seus carros caros e a sua frenética vida laboral. Ela ria-se por dentro daquele estrangeiro de ar presunçoso. Então decidiu perguntar-lhe a idade. Ele disse " 28 e tu?". Quando ela disse que já passava dos 30 ele encolheu-se na cadeira e não quis acreditar. "Ia jurar que tinhas uns 24 ou 26". Ele queria impressionar a garota dos vinte e poucos anos, mas apareceu-lhe uma mulher com mais de 30. Mas ela deixou-se impressionar e essa é a verdade. Ele tinha menos de 30 mas sabia como tratar uma mulher. Escolhera um bom vinho, perguntava constantemente se estava tudo bem, exibia os seus dotes e a sua determinação. E entre trocas de olhares e risos nervosos, ela deixou-se enredar na teia. Já passava dos 30 mas nunca tinha saído com um homem que pagava o jantar, sem pestanejar. E este homem transmitia-lhe segurança e vontade de estar com ela. Como se esta mulher de 30 fosse especial. Como se ela pudesse apagar do seu coração as antigas namoradas com menos de 30. Aquelas que com ele quiseram casar, mas que à ultima da hora, fugiram a sete pés com medo de um compromisso precoce. Mas esta mulher parecia-lhe bem resolvida, séria, inteligente e bonita. A magia abraçava-os e lançava os seus fragmentos de luz sobre aquelas duas almas.
Mas ele teve de voltar para o seu país. E foi. Com a promessa de manter o contacto e de voltar antes que a saudade apertasse.
E ela está à espera. Á espera deles os dois...
Tuesday, April 7, 2009
Saturday, April 4, 2009
Ex diferenças culturais
Lembram-se do francês? O tipo que ficou envergonhado e achou estranho quando lhe espetei dois beijos na cara? Pois é...na semana passada, ele é que veio ter comigo para me dar beijos. Soube bem...
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