Ao ler o blog do actor Bruno Nogueira, deparei-me com a seguinte informação: parece que a taróloga e comentadora Maya, fez uma operação qualquer aos seios. Uma revista dignou-se a acompanhá-la durante o procedimento e a visada permitiu que tal acontecesse. O Nogueira diz que a Maya não passa de uma prostituta mediática e a bem da verdade, concordo com ele e junto-me ao coro daqueles que se insurgem contra a banalização dos "romances das revistas do coração".
Por 2.50 euros, compra-se uma revista onde aparecem entrevistas com gente supostamente famosa. Á partida seria interessante, não fosse a verborreia oral com a qual nos deparamos na maior parte das vezes. Não me interessada nada saber qual a cor preferida da gaja que faz os Morangos com Açúcar. Ou que a Elsa Raposo pela milésima vez, afirme que agora é que encontrou o homem certo. Também me estou nas tintas para os motivos que levaram a filha do ex-apresentador pedófilo, para o Brasil.
Acho que menos futilidade e mais palavras profundas iam bem. Confesso que já gostei muito de ler esse tipo de revistas. Era uma das minhas formas de escape. Mas ultimamente, vejo tanta merda, tanto vazio, tanto vaidosismo e tanto nada, que fico enjoada só de olhar para as capas.
É um ciclo que envolve os intervenientes, a publicação e os leitores. É um ciclo vicioso de fofoca e de arregalamento da vista. No fundo, essas ditas revistas do coração, reflectem a treta de mundo em que vivemos. Mundo este que se agarra ferozmente às aparências e ao dinheiro. De gente que se queima nesta fogueira de vaidades sem olhar a quem.
2 comments:
Bom dia Clara.
Eu não sou adepto desta tipo de publicação, mas muita gente (independente da classe sócio-econômica) é. Hoje em dia nem me preocupo com isso, tem mercado tem produção.
Bjus e boa semana.
Eu não sei o que digo sobre revistas. Em relação aos livros ruins eu já tenho opinião, pois é melhor que leiam livros ruins do que não leiam nada. Acredito que quanto mais uma pessoa lê, mais se apura o paladar. Isso em relação aos livros. Quanto as revistas... Tenho dúvidas quanto ao paladar dessa gente.
Um abraço moça.
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