All i ever wanted.All i ever needed is here in my arms.Words are very unnecessary. They could only do harm...
Tuesday, June 30, 2009
Ainda em Israel...
Sinto tanta paz...há anos que desconhecia o sossego. Este tipo de sossego que me invade o coração...estou bem.
Thursday, June 18, 2009
עד שיום אחד, עמי
Vou estar off durante 20 dias. Amanhã embarco para Israel. Vou em formação. Durante a semana estuda-se e aos fins-de-semana passeia-se pelas Colinas de Golan, pelo Mar Morto e por Jerusalém. Por estas e por outras é que deixei de me queixar da vida...
Monday, June 15, 2009
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Thursday, June 11, 2009
Histórias de arrepiar
Na semana passada viajei até ao Waco Cungo a trabalho. É nesta província que está localizado o "lado prático" da companhia onde trabalho. Fui lá recolher informações e falar com algumas pessoas. Tive a sorte de falar com uma colega que faz parte da área social. É uma mulher dinâmica, inteligente, sensível, guerreira e com imensa experiência de vida. Além disso, nota-se que gosta do que faz, porque vive e sofre com a vida das mulheres que ela acompanha diariamente.
O meu trabalho com ela era muito específico, mas à medida que íamos falando, percebi que esta mulher tinha histórias interessantes para partilhar e às tantas decidi alterar o rumo da entrevista e focar-me no trabalho que ela desenvolve ali no Waco.
O trabalho que Glória leva a cabo, envolve unicamente mulheres e crianças. O desempenho das suas funções tem-lhe trazido alegrias, tristezas, frustrações e vitórias. Glória contou-me histórias de arrepiar, como a da mulher que ficou com o rosto amassado depois que o marido, estupidificado pelo vinho, arrastou-a pelos pés e rodou com ela num monte de brita.
Ou da rapariga incapaz de sorrir que todos os dias ia ter com Glória para deixarem-na ir embora da comunidade. Dizia que ou deixavam-na partir ou suicidava-se. Glória perguntava à rapariga porque desejava tanto ir-se embora e se o marido a tratava mal. A rapariga incapaz de sorrir, dizia que estava cansada do Waco e que o marido a tratava bem. Glória não teve outra solução, senão deixá-la partir. A rapariga foi-se embora e o marido sorridente e cheio de si, ficou.
Glória não consegue até hoje, aceitar a partida da rapariga que não consegue sorrir. Mas Glória está apenas à espera de uma oportunidade, que há-de aparecer e quando isso acontecer, vai expulsar o marido ameaçador, daquela comunidade.
A ultima história que ouvi era recente. Um dos homens da comunidade morreu. Não se sabe de quê. Sabe-se apenas que expelia sangue da boca e que morreu no hospital, depois de quase ter partido para a outra vida, sozinho, em casa. A mulher ficou desvairada e com vários filhos nos braços. Os parentes chegaram vindos de longe e trataram de surripiar os bens do casal, antes mesmo do homem ter falecido. Chegaram escudados pela ignorância e ambição a que chamam de tradição e sem meias medidas levaram a televisão, a roupa, os documentos, o cartão do banco do homem, o dinheiro e outras coisas mais.
Glória soube e sem contemplações obrigou-os a devolver tudo, senão chamava a polícia e o assunto resolvia-se atrás das grades. Os familiares insistiam na tradição e Glória insistia na polícia. Tentava proteger a mulher e os filhos do finado, que por pertencerem à nossa empresa, tinham um escudo bem mais forte do que a dita tradição. Os familiares devolveram os pertences e voltaram para o buraco de onde saíram.
E enquanto se desenrolavam estes episódios, a viúva continuava desvairada e era obrigada a cumprir uma outra tradição: a de dormir abraçada e com os lábios colados à boca do marido morto...
Sinto vontade de mudar. De virar-me do avesso, abrir a barriga ao meio e retirar as tripas que me envenenam lentamente. Quero mudar o formato do rosto, dos olhos e colocar novas orelhas. Apetece-me mudar para um país onde nunca estive. E chegar lá de alma lavada, com o coração pintado de roxo, pois é essa a cor da minha saudade.
Sinto vontade de mudar antigas concepções e substituí-las por novas e estranhas ideias. Preciso atirar estas correntes que me prendem os pés para a boca de um qualquer crocodilo. E banhar-me nua num rio de águas verdes, até me libertar do sal que me provoca bolhas na pele.
Quero mudar de vida. E gritar. Mas não consigo soltar nenhuma espécie de som. E é este silêncio... e este compasso de espera que me enlouquecem. Que me soterram os ossos...
Sabes que é ele porque juntos fazem sentido. Sabes que é ele porque consegues ser tu própria. Sabes que é ele porque ris sem parar e ele sorri satisfeito, diante dos teus dentes brancos. Tu sabes. Sempre soubeste e ele também sabe. A unica coisa que não sabem, é onde tudo isto vai parar. Não sabem como será quando se encontrarem...
Wednesday, June 10, 2009
Gosto muito de ir ao cinema. Mas não sei se gosto de ir ao teatro. Calma. Acho a ida ao teatro deveras interessante mas na maioria das vezes ou quase sempre, saio com um grande ponto de interrogação na cabeça. Não sei se é ignorância da minha parte ou se simplesmente tenho a mente fechada demais para absorver os conteúdos das peças teatrais. É verdade, nunca fui a muitas, mas a todas as que fui, saí mais ignorante do que entrei. Talvez tenha visto as peças erradas ou talvez não seja simplesmente fadada para tais manifestações culturais.
O acidente do airbus pertencente à Air France, deixou-me desolada e bastante inquieta. Todas as quedas de aviões que ocorrem por este mundo fora perturbam-me, mas a deste avião em particular perturbou-me mais que todas as outras histórias de que tenho memória. Não sei se é porque me preparo para viajar em breve ou se por saber que o destino do aparelho era Paris. É claro que o facto de tantas pessoas terem perdido a vida desta maneira também me afecta e só de imaginar o sofrimento e os segundos finais de toda aquela gente, fico profundamente angustiada. Também não fico indiferente às circunstâncias em que a tragédia ocorreu: do aparelho ter caído em pleno Atlântico, do piloto não ter tido tempo de enviar mais sinais de ajuda e dos corpos e destroços terem demorado tanto tempo para aparecer.
Desejo apenas que a aeronaútica mundial se aperfeiçoe cada vez mais. Que os responsáveis pela manutenção dos aviões façam o seu trabalho com responsabilidade e perfeição. E que pilotos, funcionários e passageiros das companhias aéreas não tenham mais de morrer em circunstâncias tão hororrosas como esta.
Monday, June 8, 2009
Tuesday, June 2, 2009
O amigo Toxico, do blogue "Não asses mais carapaus fritos", lançou-me o desafio (preferível a meme) para escrever as minhas 20 séries preferidas, antigas e actuais. Se há coisa que gosto é de ver séries, por isso aceito o desafio e cá vai..
Antigas:
- Ficheiros Secretos (The X-files)
- Macgyver
- O Justiceiro
- Ally Mcbeal
- Life goes on
- Beverly Hills 90210
- Dawson´s Creek
- Remington Steel
- A balada de Hill Street
- Modelo e detective
Actuais:
- Anatomia de Grey
- CSI Las Vegas
- E.R. serviço de urgência
- Donas de casa desesperadas
- Huff
- The Simpsons
- Boston Legal
- Mentes Criminosas
- Clínica Privada
- CSI NY
O desafio segue para todos os que lêem este blogue!
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