All i ever wanted.All i ever needed is here in my arms.Words are very unnecessary. They could only do harm...
Tuesday, March 31, 2009
Arrepio na espinha
I've had enough of danger
And people on the streets
I'm looking out for angels
Just trying to find some peace
Now I think it's time
That you let me know
So if you love me
Say you love me
But if you don't just let me go...
'Cos teacher
There are things that I don't want to learn
And the last one I had
Made me cry
So I don't want to learn to
Hold you, touch you
Think that you're mine
Because it ain't no joy
For an uptown boy
Whose teacher has told him goodbye, goodbye, goodbye
When you were just a stranger
And I was at your feet I didn't feel the danger
Now I feel the heat
That look in your eyes
Telling me no
So you think that you love me
Know that you need me I wrote the song,
I know it's wrong
Just let me go...
One more try / George Michael
http://www.youtube.com/watch?v=wSKKSD6_7lI&feature=related
And people on the streets
I'm looking out for angels
Just trying to find some peace
Now I think it's time
That you let me know
So if you love me
Say you love me
But if you don't just let me go...
'Cos teacher
There are things that I don't want to learn
And the last one I had
Made me cry
So I don't want to learn to
Hold you, touch you
Think that you're mine
Because it ain't no joy
For an uptown boy
Whose teacher has told him goodbye, goodbye, goodbye
When you were just a stranger
And I was at your feet I didn't feel the danger
Now I feel the heat
That look in your eyes
Telling me no
So you think that you love me
Know that you need me I wrote the song,
I know it's wrong
Just let me go...
One more try / George Michael
http://www.youtube.com/watch?v=wSKKSD6_7lI&feature=related
O Segredo
Há uns tempos emprestaram-me "O Segredo". Decidi ler o livro porque achei que era a altura ideial para eu me ajustar com o universo e começar a fazer as coisas com mais tranquilidade. Na verdade, achei que o livro me poderia ensinar sobre as coisas do coração. E descobri que, mais do que ensinamentos sobre o amor, "O Segredo" tem a capacidade de nos insuflar com pensamentos positivos e gestos humildes, ao mesmo tempo que nos dá a capacidade de olharmos para o infinito e para nós mesmos, para que possamos desejar com o coração. Não importa o que queremos, importa apenas que o façamos com fé.
E descobri que esta fé vem acompanhada pela segurança. Pela certeza de sabermos que vamos receber o que pedimos. Posso dizer que o livro ensinou-me a abrir o coração. Ainda não está escancarado, mas começo a abrir lentamente as portas de ferro...
O meu amado amigo F. mandou-me um mail com a resposta que eu precisava ouvir: "
mostra o que sentes mas mostra tambem a tua integridade, a admiração e respeito que sentes por ti própria, se conseguires fazer isso é muito provável que sejas feliz desta vez :) "
É nesta e em outras alturas que me dou conta da felicidade que sinto por ter amigos/as dedicados, sinceros, carinhosos e leais. Gente que me ama de verdade. É certo que em dias como o de hoje, sinto muita falta de estar com eles. De sair para beber café em Alvalade ou no Chiado. De estarmos simplesmente juntos. Mas apesar da saudade, agradeço intimamente pelos amigos que a vida me deu e por outras coisas que recebi e tenho recebido...
Monday, March 30, 2009
Friday, March 27, 2009
Reflexões
Tristes trópicos, triste Papa
Miguel Sousa Tavares
8:00 Segunda-feira, 23 de Mar de 2009
Os Papas gostam muito de ir a África. São viagens que asseguram sempre uma grande cobertura mediática, estádios cheios de multidões com bandeirinhas que não entendem nada do que o Papa lhes vai dizer nem estão lá para isso, discursos de efeito fácil e inócuo contra a pobreza e o subdesenvolvimento que ficam sempre bem à imagem de uma Igreja preocupada com questões sociais. De caminho, os Papas não se preocupam nada ou quase nada com a caução que dão às ditaduras que visitam, à corrupção que elas praticam e à miséria que promovem.
Quando João Paulo II visitou a Costa do Marfim, de que era ditador Houphouet-Boigny, dormiu num edifício construído de propósito para o efeito que custou 150 milhões de euros - o equivalente, talvez, ao PIB anual do país, e construído ao lado da Catedral de Yamassoukro - do tamanho da Basílica de S. Pedro, em Roma, toda em mármore, erguida em plena selva e cujo custo ninguém conseguiu jamais estimar. E aí, no covil do ladrão, abençoou o país e o seu Presidente e não se esqueceu de pregar a caridade para a multidão de miseráveis a quem o regime local roubava o pão e a escola para financiar a ostentação religiosa e o palácio particular do VIIème em Paris onde Boigny gostava de passar o melhor do seu tempo.
Também agora, vendo o ar feliz com que Bento XVI se passeou em Yaoundé, ao lado do Presidente Biya, dos Camarões - corrupto e ditador, como manda a tradição - e da sua contratada primeira-dama, constato que a tão elogiada diplomacia duplamente milenar da Santa Sé continua a seguir a mesma regra de sempre: o essencial é garantir que a Igreja Católica seja tolerada e de preferência bem tratada onde quer que seja, nem que para isso o Papa tenha de caucionar, visitar e abençoar aquilo que a decência mandaria evitar.
Foi assim, por exemplo, que João Paulo II, de visita à Indonésia, aceitou deslocar-se a Timor, no auge da ocupação e da repressão (inclusive sobre a Igreja Católica), porque, em contrapartida, lhe asseguraram uma existência pacífica no maior país muçulmano do mundo. Para dizer com franqueza, por mais que a figura de Ratzinger afaste qualquer simpatia - ao contrário do que sucedia com Woytila - o que Bento XVI faz e diz em África não é substancialmente diferente do que fazia e dizia João Paulo II: convoca a fé irracional das multidões, de que a Igreja tanto gosta, prega a caridade em lugar da justiça social, e repete os insustentáveis dogmas morais para um mundo que não existe e que hoje parece ser o fundamental da mensagem de Roma. Se fosse só esta a mensagem que a Igreja Católica tivesse para levar a África e a outras partes do mundo, há muito que teria desaparecido do mapa.
Mas, apesar da perda de influência constante a favor daquilo a que Bento XVI chama "seitas", o que ainda mantém a Igreja com uma força de influência moral em África é o trabalho, muitas vezes invisível e até mal compreendido por Roma, que muitos sacerdotes, missionários e comunidades cristãs desenvolvem no terreno, em condições bem difíceis. Felizmente, aí vale aquele provérbio africano que diz que "a palavra do chefe não passa além do rio". Aí, confrontados diariamente com a doença e o sofrimento, vivendo num continente onde estão 70% dos infectados com sida, os padres sabem que a sua obrigação, moral e religiosa, é aconselhar o uso do preservativo e não fazer pregações irresponsáveis e paternalistas a favor da abstinência, da fidelidade ou da procriação como único fim da sexualidade.
No curto espaço de três semanas, este infausto Papa, imposto por longas manobras da cúpula 'negra' da Igreja Católica, conseguiu mostrar o pior de si mesmo. Primeiro, levantou a excomunhão contra o arcebispo nazi inglês Williamson e a sua seita anti-Vaticano II e apenas duas semanas depois de ele ter repetido que o Holocausto era uma invenção dos judeus; depois, defendeu e confirmou a excomunhão decretada pelo arcebispo de Olinda e Recife contra a mãe e os médicos que procederam ao aborto de uma menina de 9 anos (!), violada repetidamente e engravidada pelo padrasto, e que nem sequer percebeu que estava grávida e tinha deixado de estar; enfim, decretou, ao pisar África, que o preservativo não só não serve para atacar a disseminação da sida como até "a pode agravar". E isto, em nome da "vida". Que saberá o Papa da vida? Como é que algum católico, a começar por ele próprio, pode acreditar que Deus fala por ele?
Eu não gosto de Ratzinger, como se percebe. Não gostei do seu passado à frente da Doutrina da Congregação e da Fé, onde se dedicou sempre a perseguir o sector mais aberto e moderno da Igreja e a defender o sector mais retrógrado e fechado. Ao mesmo tempo que fustigavam o preservativo, o aborto em quaisquer circunstâncias e o sexo como direito natural das pessoas, fecharam os olhos durante décadas ao deboche e à ignominiosa perversão das paróquias, bispados e colégios católicos onde a pedofilia homossexual sobre indefesos era lei e regra. E eles sabiam - tinham de saber. A moral não é uma questão de fé nem de mandamento divino. Não é preciso ter fé para se obedecer a um código de conduta com valores morais que todos devemos ter. Por vezes até - como se vê com os pregadores extremistas do Islão, do judaísmo ou do Papa Ratzinger - é a invocação da fé que acaba por pretender legitimar o que é moralmente insustentável. Também a fé não dispensa que se tente perceber quem os outros são, olhando-lhes para a cara.
A mim, bastou-me olhar para a expressão de Ratzinger, no primeiro momento em que apareceu à janela de S. Pedro como Papa Bento XVI, para perceber muita coisa: Deus não tinha nada a ver com aquilo; o que ali estava inscrito transparentemente era uma expressão de pura cobiça satisfeita, de deleite com o poder. E até hoje não o vi mudar de expressão, apenas disfarçar, enquanto vai achando prudente, as ideias que desde sempre foram as suas. Enquanto se ocupa a excomungar médicos que salvam a vida a uma criança violada pelo padrasto, Bento XVI prepara-se fatalmente para dar sequência ao que seria apenas uma anedota portuguesa, não fosse também uma vampirização da nossa História: fazer de D. Nuno Álvares Pereira santo, só porque uma senhora de Vila Franca de Xira se queimou com o óleo da cozinha, rezou ao beato e curou-se... graças aos médicos que a assistiram e às defesas do organismo. E fica em silêncio quando tantos devotos católicos e financeiros, seguidores do também beato Escrivá de Balaguer, fundador da Opus Dei, levaram o culto de vendilhões do templo a tal extremo que conduziram o mundo a uma crise global e reduziram milhões de pessoas à moderna escravidão do desemprego e da pobreza.
Não, Deus não iluminou o conclave de Roma no momento de soltar fumo branco por Ratzinger. Mas o pior é que o mundo que os rodeia também não os inspirou em nada. E a consequência é que a Igreja Católica desertou de onde, apesar de todos os seus humanos erros, faz falta.
Wednesday, March 25, 2009
Tráfico humano
Sempre li e dei muita importância ao infame tráfico de mulheres e lamento não puder ser voluntária em organizações deste género. Bem, talvez a coisa mude porque enviei um mail ao Polaris Project (que tenta por todas as formas combater o tráfico de mulheres e crianças) a oferecer-me como voluntária. Não me vou alongar em palavras. Deixo aqui apenas as definições (retiradas do site do projecto) sobre este mal que assombra o nosso mundo.
WHAT IS HUMAN TRAFFICKING?
Human trafficking is the modern day practice of slavery. Also known as trafficking in persons, human trafficking comprises the fastest growing criminal industry in the world, based on the recruitment, harboring, and transportation of people solely for the purpose of exploitation. Every year traffickers generate billions of dollars in profits at the expense of victimizing millions of people around the world.Victims of human trafficking are people forced or coerced into labor or sexual exploitation. Labor trafficking is widespread in variety of situations that encompass domestic servitude and small-scale labor operations, to large-scale operations such as farms, sweatshops, and major multinational corporations. Sex trafficking is one of the most lucrative sectors regarding the illegal trade in people, and involves any form of sexual exploitation in prostitution, pornography, bride trafficking, and the commercial sexual abuse of children. Under international law, any sexually exploited child is considered a trafficking victim, even if no force or coercion is present.
Human trafficking is the modern day practice of slavery. Also known as trafficking in persons, human trafficking comprises the fastest growing criminal industry in the world, based on the recruitment, harboring, and transportation of people solely for the purpose of exploitation. Every year traffickers generate billions of dollars in profits at the expense of victimizing millions of people around the world.Victims of human trafficking are people forced or coerced into labor or sexual exploitation. Labor trafficking is widespread in variety of situations that encompass domestic servitude and small-scale labor operations, to large-scale operations such as farms, sweatshops, and major multinational corporations. Sex trafficking is one of the most lucrative sectors regarding the illegal trade in people, and involves any form of sexual exploitation in prostitution, pornography, bride trafficking, and the commercial sexual abuse of children. Under international law, any sexually exploited child is considered a trafficking victim, even if no force or coercion is present.
Despite this staggering reality, governments around the world are only beginning to address the problem. In most countries, traffickers operate with almost total impunity even in the most severe cases. A lack of awareness in the public exacerbates inaction on the part of authorities. Take a stand and join us in leading the anti-trafficking movement forward to end the modern practice of slavery. Learn more and get involved by signing up to receive regular updates about human trafficking, Polaris Project, and ways to help fight modern-day slavery. We need your support to help end the exploitation of victims of human trafficking.
Eis o endereço electrónico, caso queiram contribuir:
http://www.polarisproject.org/
Tuesday, March 17, 2009
Como Fred Astaire / Porque o amor está no ar
"Doctor what is happening to me?
Palpitations, my mind is diseased
Even my vision is impaired
I'm losing my hair
Cause when I hold her in my arms
I feel like Fred Astaire
Lovesick, my temperature's high
Just met a girl, who believes we can fly
I'm a bull, not a bear
I'm a millionaire
Cause when I hold her in my arms,
I feel like Fred Astaire
I believe in happiness
I believe in love
I believe she fell to earth from somewhere high above
I believe in Hollywood
Don't believe that love must bring despair
Cause when I hold her in my arms,
I feel like Fred Astaire
Who said love is just a disease
A plague for the naive
These days no one believes
Meteors may strike the earth
Nations live and dieI'm the boy who got the girl
And now we're gonna fly
We can cross the race divide
Bridge a gap that wasn't really there
Cause when I hold her in my arms,
I feel like Fred Astaire.."
Like Fred Astaire / James
http://www.youtube.com/watch?v=Ebnhi3HSINQ&feature=related
Palpitations, my mind is diseased
Even my vision is impaired
I'm losing my hair
Cause when I hold her in my arms
I feel like Fred Astaire
Lovesick, my temperature's high
Just met a girl, who believes we can fly
I'm a bull, not a bear
I'm a millionaire
Cause when I hold her in my arms,
I feel like Fred Astaire
I believe in happiness
I believe in love
I believe she fell to earth from somewhere high above
I believe in Hollywood
Don't believe that love must bring despair
Cause when I hold her in my arms,
I feel like Fred Astaire
Who said love is just a disease
A plague for the naive
These days no one believes
Meteors may strike the earth
Nations live and dieI'm the boy who got the girl
And now we're gonna fly
We can cross the race divide
Bridge a gap that wasn't really there
Cause when I hold her in my arms,
I feel like Fred Astaire.."
Like Fred Astaire / James
http://www.youtube.com/watch?v=Ebnhi3HSINQ&feature=related
Monday, March 16, 2009
Angola e Portugal
A situação em Portugal está complicada em termos de trabalho. Parece até que no dia 1 de Maio (dia do trabalhador), os desempregados portugueses vão manifestar-se à porta da Segurança Social. Felizmente nenhum dos meus amigos se encontra sem trabalho, ainda assim, dizem-me sempre que a coisa está complicada.
Bom, isto para dizer que o Belmiro de Azevedo, o homem forte da Sonae está a aconselhar os portugueses a emigrarem para Angola em busca de emprego e logo, de melhores condições de vida. Ao contrário do que pensa a maioria dos angolanos, eu concordo com a entrada dos estrangeiros qualificados e só lamento que o governo angolano crie tantas dificuldades na emissão dos vistos. Afinal de contas, Angola é um país em desenvolvimento e com imensas terras por povoar.
Eis a notícia saída no jornal Público: "Belmiro de Azevedo e Daniel Bessa defenderam ontem à noite a importância de Angola para o combate ao desemprego em Portugal, como destino de emigração e dos produtos da exportação nacional. O "patrão" da Sonae, que falava num debate sobre desemprego promovido no Porto pelo PSD, com a presença da líder do partido, referiu mesmo que aquele país africano pode ser o destino natural de parte dos engenheiros e técnicos qualificados que venham a perder o posto de trabalho caso a fábrica da Qimonda em Portugal feche as portas.
"Às vezes, o que é mais difícil em Portugal é uma certa cultura, é as pessoas quererem emprego ali ao lado. A Qimonda, por exemplo, tem dois mil engenheiros e técnicos qualificados. É impossível arranjar empregos para todos eles [caso a fábrica encerre]. As pessoas vão ter de ir trabalhar noutro sítio: noutra parte de Portugal, da Europa ou do mundo", disse. Belmiro de Azevedo apontou o exemplo concreto de Angola, "seguramente um país que pode atrair muitas pessoas. Está no princípio do seu desenvolvimento e como tal dispõe de muitos empregos e não precisa de trabalho muito qualificado". Daniel Bessa classificou Angola como "o país do mundo que mais contribui para resolver o problema do desemprego em Portugal", nomeadamente porque "as exportações continuam a subir, sendo actualmente o quarto mercado para os produtos portugueses, à frente do Reino Unidos, Itália ou Estados Unidos".
Para mim é uma alegria esbarrar em portugueses a toda a hora. Menos naqueles que vêm para cá a pensar que vão descobrir a pólvora, claro.
Em 2008, o consulado angolano em Portugal (é uma vergonha o que se passa lá, mas isso fica para outro post), concedeu 26 mil vistos! É muita fruta, não acham? Este ano, até à data foram emitidos mais de 6 mil. Estes números reflectem a realidade portuguesa. E a história inverte-se. Antigamente eram os angolanos a emigrar para Portugal em busca de uma nova vida. Neste mundo em que vivemos, tudo funciona por ciclos. Agora o que é preciso é terminar com esta treta de se dificultar a emissão de vistos e isto vale para os dois lados...
Domingo
Dia de vegetar. Estirada no sofá. De olhos fixos no ecrã mágico. Desde a hora do almoço até à hora do jantar. Das duas uma: ou gosto muito de ver televisão, ou a minha vida anda uma seca!
Thursday, March 12, 2009
Odeio a baixa da cidade de Luanda. É uma tarefa monstruosa andar por estas ruas. Ora porque cheiram a urina, porque vêem-se escarros, ora porque os passeios estão esburacados ou porque existe um movimento de gente que me cansa. E há mais. Poluição sonora e visual e falta de restaurantes para almoçar. Que saudades do Alvalade (sim, aqui diz-se "do" e não "de")...
Wednesday, March 11, 2009
E lá se foi o Nino
Reacção tardia: o Nino Vieira já se foi. Está agora a descansar na cidade das tabuletas da sua querida Guiné-Bissau.
O Mário Soares (antigo presidente de Portugal) foi sucinto quando disse: "Ele era um homem violento, em si próprio, e morreu na violência". Ou seja, morreu como sempre viveu.
E para os alienados (sem ofensa) que não sabem quem foi Nino Vieira, aqui vai um pouco de história, retirada da Wikipédia:
João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna, (Bissau, 27 de abril de 1939 — Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau.
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira se afiliou ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou peça-chave da guerra de guerrilha do país contra o regime colonialista português.
À medida em que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu seu nome de guerra enquanto durou a luta."
Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.
Eletricista de formação, Vieira se afiliou ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral em 1960 e rapidamente se tornou peça-chave da guerra de guerrilha do país contra o regime colonialista português.
À medida em que a guerra se intensificou, ele demonstrou habilidade como líder militar e rapidamente subiu na cadeia de comando. Vieira era conhecido por seus camaradas como "Nino" e esse permaneceu seu nome de guerra enquanto durou a luta."
E ficamos por aqui, até porque acho que as informações da wikipédia não são imparciais
Dilema
Proposta de trabalho no horizonte. Parece empolgante. Mas eis que surge o meu dilema: lealdade vs novo emprego.
Pequenas maravilhas
Eu: E então lá estava eu, super simpática com a gaja e tal...
C.: E ela ainda assim não te suporta?
Eu: Ya. Que cena...
C.: Nem sei como. É tão difícil não gostar de ti, pá!
C.: E ela ainda assim não te suporta?
Eu: Ya. Que cena...
C.: Nem sei como. É tão difícil não gostar de ti, pá!
Thursday, March 5, 2009
Diferenças culturais
O francês assustou-se. Fui cumprimentá-lo com dois beijinhos e com o corpo todo para a frente e ele ficou com cara de espanto. Boa. Agora para ele, não passo de uma extra-terrestre!
Tuesday, March 3, 2009
Monday, March 2, 2009
Cabeça de Rádio
Lembro-me quando a minha grande amiga C. me apresentou aos Radiohead. Ela disse-me: "toma lá este CD emprestado e vê se abres os teus horizontes!"
Torci o nariz como sempre, embora já tivesse ouvido falar desta banda britânica na rádio. Especialmente depois que lançaram a música fenomenal a que deram o nome "Creep". Foi dessa canção que saiu uma das minhas frases favoritas: "I wish i was special. You´re so fucking special". E essa frase acompanhou-me em dois momentos particulares. Um deles foi quando o meu querido T. dos olhos azuis deixou-me, para ficar sozinho.
Quando pus o CD (The Bends) a tocar, achei que valia a pena escurecer o quarto. Foi o que fiz. E a música entrou e entranhou-se-me na pele como fragmentos de luz. Não poderia ter sido de outra forma. Especialmente quando se ouve "Street Spirit (Fade Out)" ou a maravilhosa "Fake Plastic Trees" que me lembra os últimos anos da adolescência. Em que faltava às aulas para ver o rio Tejo no Cais do Sodré ou subir às árvores em Belém.
Entretanto vieram outros cds fantásticos e o concerto no Coliseu dos Recreios. Foi mágico, inesquecível e intenso. Foi um orgasmo transcendental. Um momento de culto, que partilhei com duas pessoas especiais. Ali estava ele, o próprio Thom Yorke sentado no seu pequeno piano a cantar como um pássaro afinado, com aquela voz ténue e a dar vida à minha imaginação.
Agora ouço sem parar "In Rainbows" com especial destaque para "Nude" e "House of Cards". Juro que não sei como é possível ser-se tão bom! Porque é o que eles são! Bons, perfeitos, geniais!
Claro que de vez em quando revisito os cds antigos como o "Ok Computer", mais não seja para ouvir "Exit Music (for a film)" e cantar sussurradamente: "wake. from your sleep. the drying of your tears. today. we escape. we escape."
Os Radiohead fazem parte da banda sonora da minha vida. E estiveram presentes na minha noite de despedida em Lisboa, na discoteca Jamaica. Quando ouvi os acordes da música "Creep", estiquei o pescoço à procura da minha grande amiga C. Percebi que também ela se esticava à minha procura. Ambas sabíamos que aquela era a nossa música. E enquanto nos despedíamos abraçadas e em silêncio, fazíamos da frase dos Radiohead, a nossa frase: "i wish i was special. you´re so fucking special..."
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