É a solidão meu amor..
Que mitiga os meus passos e segue-me a alma em tempos de penumbra.
É esta falta de companhia que me sacode e verga o corpo nas noites frias.
É este desejo cego de te pertencer sem limites. Que me permite a tua ausência em dias assim.
Afundo-me nesta cama larga e procuro o teu perfume amadeirado entre os lençóis mil vezes usados.
O rádio toca melodias tristes e o meu pobre coração acompanha o ritmo lento e pesado da minha respiração nocturna.
Voo até ti em sonhos cinzentos para descobrir que não estás lá. Para descobrir que fugiste das correntes com que tentei prender-te.
É desta solidão que te falo, meu amor...
2 comments:
é sempre renovadamente dolorosa a descoberta da solidão.
Bonitas palavras as tuas, Manhã..bonitas mesmo.
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