São as pontes que não chegam ao fim. Os aviões que aterram trazendo esperanças ou talvez não. São os rios que correm em sentido inverso. É o céu pintado com as cores do entardecer e os carros formigueiros em piloto automático rumo a casa. São os barcos lotados que rasgam os mares até ancorarem em portos fantasmas. É a chuva anormal que cai sobre corpos trémulos de paixão e ansiosos por mantas de retalhos. São estas pontes que trazem a distância. A distância que separa as almas em busca de si mesmas. E no final do dia nada se transforma, pois que as horas deixaram de seguir o seu curso....
1 comment:
OLá Clara! Andas mesmo com o coração sobressaltado! Calma! As coisas acontecem a seu tempo!
Relaxa, "girl"!Rios correndo ao contrário....tá bem tá!
Ja me fazes lembrar aquela música: !"Os loucos de Lisboa"!
Tem um bom dia!
Jorge
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