As mulheres deste mundo precisam unir-se. Precisamos entender as vidas paralelas porque passam milhares de mulheres por este planeta afora.É inadmissível que as mulheres da Guiné continuem a praticar e a sofrer com a mutilação genital feminina.
É arrepiante saber que no mundo árabe, as mulheres são encaradas com objectos. Esposas, mães, filhas, noras valem menos que a própria vida. São desprezadas, humilhadas, espancadas, violadas e em ultima instância, mortas. E muitas vezes a morte chega da pior maneira possível. Lapidação, envenenamento, imolação e por aí fora. Que venha o o homem-diabo e escolha.
Na China os bébes do sexo feminino são afogados à nascença devido à implementação do controlo de natalidade. A lei bradava aos quatro ventos que os casais deveriam ficar-se por um único filho. De preferência rapaz. O resultado foi desastroso. Hoje em dia o governo chinês adopta outra postura face à discriminação declarada contra o sexo feminino.
O Ruanda foi o palco sangrento de violações em massa. Os assassinos hutus engravidavam por violentamente mulheres tutsi para que elas gerassem os seus filhos. Como bem sabem, o Ruanda sofreu um genocídio atroz.
E o que dizer da violência doméstica que assola lares junto ao nosso? Quantos mulheres já morreram nos braços de um marido abusador, tirano e execrável? Quero saber até quando nós mulheres, iremos suportar situações como estas? Que alguém me diga, quando nos iremos juntar para lutar contra a discriminação, a humilhação e o sofrimento.
Obs: aqui em Angola existe a OMA (Organização das Mulheres Angolanas, filiada do maior partido angolano - MPLA). O apoio dado às mulheres é parco. Existem pouquíssimos abrigos. E sempre que uma mulher procura aquela organização a queixar-se do marido violento, a solução imediata é reunir um grupo de mulheres para infligirem uma surra ao prevaricador.
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