A puta da MGF - mutilação genital feminina ou excisão clitoriana, deixa-me com os nervos à flor da pele. Se leram o post abaixo certamente perceberam o que gira em torno desta obsoleta e abominável tradição. A mutilação tem o seu eixo à volta do homem. Os argumentos baseiam-se apenas no prazer destes e nunca no da mulher. Ela não é livre para ter prazer durante o acto sexual. Ela não pode delirar com o sexo em si. A mulher precisa perservar a dignidade e a honra do marido. O mais incrível é que estes argumentos são proferidos por outras mulheres. Seres femininos que passaram igualmente por este tipo de situação e que à partida deveriam lutar contra esta situação horrível.
Um acto destes traz consigo a humilhação, infecções várias, perdas de prazer, dores atrozes na hora do desfloramento e planta em cada rapariga a certeza, que o homem é o ser supremo! Por mais textos que leia sobre este assunto - e acreditem, já li uma série deles - fico sempre atónita. Acabo sempre por perguntar-me porqueé que estas novelas sangrentas mantêm-se vivas. Esta tradição é muitas vezes levada para outros continentes. Imigrantes dos países praticantes da MGF mantêm a puta da tradição quando emigram para terra estranha. Na maior parte das vezes, o país que os acolhe não possui legislação que impeça este tipo de situação. No entanto, já se trabalha no combate à MGF.
O que é peciso é não esquecer. É vital que as vítimas se façam ouvir. Para que um dia se possa acordar num mundo menos cruel para as mulheres.
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